Thursday, December 30, 2010

Wednesday, December 29, 2010

Desagravo do Prof. Igor ao assassinato do Prof. Kássio Vinícius

Amigos,

Embora há muito tempo desligado daquela instituição, como ex-professor do Instituto Metodista Izabela Hendrix, fiquei profundamente consternado com o caso do universitário que, revoltado com suas notas baixas, cravou uma faca no coração de seu professor, na cantina, em pleno horário escolar, à frente de todos.

Escrevi um desagravo e, em minha opinião, a pérfida ilusão vendida a muitos alunos despreparados, sobre a escola (e a vida) como lugares supostamente cheios de direitos e pobres em deveres, acaba por contribuir para ambientes propensos à violência moral e física.

Espero que, se concordarem com os termos, repassem adiante, sem moderação. A divulgação é livre.

Abs Igor

J’ACUSE !!!
(Eu acuso !)
(Tributo ao professor Kássio Vinícius Castro Gomes)
« Mon devoir est de parler, je ne veux pas être complice.
(Émile Zola)
Meu dever é falar, não quero ser cúmplice. (...)
(Émile Zola)


Foi uma tragédia fartamente anunciada. Em milhares de casos, desrespeito. Em outros tantos, escárnio. Em Belo Horizonte, um estudante processa a escola e o professor que lhe deu notas baixas, alegando que teve danos morais ao ter que virar noites estudando para a prova subsequente. (Notem bem: o alegado “dano moral” do estudante foi ter que... estudar!).

A coisa não fica apenas por aí. Pelo Brasil afora, ameaças constantes. Ainda neste ano, uma professora brutalmente espancada por um aluno. O ápice desta escalada macabra não poderia ser outro.

O professor Kássio Vinícius Castro Gomes pagou com sua vida, com seu futuro, com o futuro de sua esposa e filhas, com as lágrimas eternas de sua mãe, pela irresponsabilidade que há muito vem tomando conta dos ambientes escolares.

Há uma lógica perversa por trás dessa asquerosa escalada. A promoção do desrespeito aos valores, ao bom senso, às regras de bem viver e à autoridade foi elevada a método de ensino e imperativo de convivência supostamente democrática.

No início, foi o maio de 68, em Paris: gritava-se nas ruas que “era proibido proibir”. Depois, a geração do “não bate, que traumatiza”. A coisa continuou: “Não reprove, que atrapalha”. Não dê provas difíceis, pois “temos que respeitar o perfil dos nossos alunos”. Aliás, “prova não prova nada”. Deixe o aluno “construir seu conhecimento.” Não vamos avaliar o aluno. Pensando bem, “é o aluno que vai avaliar o professor”. Afinal de contas, ele está pagando...

E como a estupidez humana não tem limite, a avacalhação geral epidêmica, travestida de “novo paradigma” (Irc!), prosseguiu a todo vapor, em vários setores: “o bandido é vítima da sociedade”, “temos que mudar ‘tudo isso que está aí’; “mais importante que ter conhecimento é ser ‘crítico’.”
Claro que a intelectualidade rasa de pedagogos de panfleto e burocratas carreiristas ganhou um imenso impulso com a mercantilização desabrida do ensino: agora, o discurso anti-disciplina é anabolizado pela lógica doentia e desonesta da paparicação ao aluno – cliente...

Estamos criando gerações em que uma parcela considerável de nossos cidadãos é composta de adultos mimados, despreparados para os problemas, decepções e desafios da vida, incapazes de lidar com conflitos e, pior, dotados de uma delirante certeza de que “o mundo lhes deve algo”.

Um desses jovens, revoltado com suas notas baixas, cravou uma faca com dezoito centímetros de lâmina, bem no coração de um professor. Tirou-lhe tudo o que tinha e tudo o que poderia vir a ter, sentir, amar.

Ao assassino, corretamente , deverão ser concedidos todos os direitos que a lei prevê: o direito ao tratamento humano, o direito à ampla defesa, o direito de não ser condenado em pena maior do que a prevista em lei. Tudo isso, e muito mais, fará parte do devido processo legal, que se iniciará com a denúncia, a ser apresentada pelo Ministério Público. A acusação penal a o autor do homicídio covarde virá do promotor de justiça. Mas, com a licença devida ao célebre texto de Emile Zola, EU ACUSO tantos outros que estão por trás do cabo da faca:

EU ACUSO a pedagogia ideologizada, que pretende relativizar tudo e todos, equiparando certo ao errado e vice-versa;

EU ACUSO os pseudo-intelectuais de panfleto, que romantizam a “revolta dos oprimidos” e justificam a violência por parte daqueles que se sentem vítimas;

EU ACUSO os burocratas da educação e suas cartilhas do politicamente correto, que impedem a escola de constar faltas graves no histórico escolar, mesmo de alunos criminosos, deixando-os livres para tumultuar e cometer crimes em outras escolas;

EU ACUSO a hipocrisia de exigir professores com mestrado e doutorado, muitos dos quais, no dia a dia, serão pressionados a dar provas bem tranqüilas, provas de mentirinha, para “adequar a avaliação ao perfil dos alunos”;

EU ACUSO os últimos tantos Ministros da Educação, que em nome de estatísticas hipócritas e interesses privados, permitiram a proliferação de cursos superiores completamente sem condições, freqüentados por alunos igualmente sem condições de ali estar;

EU ACUSO a mercantilização cretina do ensino, a venda de diplomas e títulos sem o mínimo de interesse e de responsabilidade com o conteúdo e formação dos alunos, bem como de suas futuras missões na sociedade;

EU ACUSO a lógica doentia e hipócrita do aluno-cliente, cada vez menos exigido e cada vez mais paparicado e enganado, o qual finge que não sabe que, para a escola que lhe paparica, seu boleto hoje vale muito mais do que seu sucesso e sua felicidade amanhã;

EU ACUSO a hipocrisia das escolas que jamais reprovam seus alunos, as quais formam analfabetos funcionais só para maquiar estatísticas do IDH e dizer ao mundo que o número de alunos com segundo grau completo cresceu “tantos por cento”;

EU ACUSO os que aplaudem tais escolas e ainda trabalham pela massificação do ensino superior, sem entender que o aluno que ali chega deve ter o mínimo de preparo civilizacional, intelectual e moral, pois estamos chegando ao tempo no qual o aluno “terá direito” de se tornar médico ou advogado sem sequer saber escrever, tudo para o desespero de seus futuros clientes-cobaia;

EU ACUSO os que agora falam em promover um “novo paradigma”, uma “nova cultura de paz”, pois o que se deve promover é a boa e VELHA cultura da “vergonha na cara”, do respeito às normas, à autoridade e do respeito ao ambiente universitário como um ambiente de busca do conhecimento;

EU ACUSO os “cabeça–boa” que acham e ensinam que disciplina é “careta”, que respeito às normas é coisa de velho decrépito,

EU ACUSO os métodos de avaliação de professores, que se tornaram templos de vendilhões, nos quais votos são comprados e vendidos em troca de piadinhas, sorrisos e notas fáceis;

EU ACUSO os alunos que protestam contra a impunidade dos políticos, mas gabam-se de colar nas provas, assim como ACUSO os professores que, vendo tais alunos colarem, não têm coragem de aplicar a devida punição.

EU VEEMENTEMENTE ACUSO os diretores e coordenadores que impedem os professores de punir os alunos que colam, ou pretendem que os professores sejam “promoters” de seus cursos;

EU ACUSO os diretores e coordenadores que toleram condutas desrespeitosas de alunos contra professores e funcionários, pois sua omissão quanto aos pequenos incidentes é diretamente responsável pela ocorrência dos incidentes maiores;

Uma multidão de filhos tiranos que se tornam alunos -clientes, serão despejados na vida como adultos eternamente infantilizados e totalmente despreparados, tanto tecnicamente para o exercício da profissão, quanto pessoalmente para os conflitos, desafios e decepções do dia a dia.

Ensimesmados em seus delírios de perseguição ou de grandeza, estes jovens mostram cada vez menos preparo na delicada e essencial arte que é lidar com aquele ser complexo e imprevisível que podemos chamar de “o outro”.

A infantilização eterna cria a seguinte e horrenda lógica, hoje na cabeça de muitas crianças em corpo de adulto: “Se eu tiro nota baixa, a culpa é do professor. Se não tenho dinheiro, a culpa é do patrão. Se me drogo, a culpa é dos meus pais. Se furto, roubo, mato, a culpa é do sistema. Eu, sou apenas uma vítima. Uma eterna vítima. O opressor é você, que trabalha, paga suas contas em dia e vive sua vida. Minhas coisas não saíram como eu queria. Estou com muita raiva. Quando eu era criança, eu batia os pés no chão. Mas agora, fisicamente, eu cresci. Portanto, você pode ser o próximo.”

Qualquer um de nós pode ser o próximo, por qualquer motivo. Em qualquer lugar, dentro ou fora das escolas. A facada ignóbil no professor Kássio dói no peito de todos nós. Que a sua morte não seja em vão. É hora de repensarmos a educação brasileira e abrirmos mão dos modismos e invencionices. A melhor “nova cultura de paz” que podemos adotar nas escolas e universidades é fazermos as pazes com os bons e velhos conceitos de seriedade, responsabilidade, disciplina e estudo de verdade.

Igor Pantuzza Wildmann
Advogado – Doutor em Direito. Professor universitário.

Monday, December 27, 2010

Lula vai soltar o terrorista Cesare Battisti

Veja Brasil 27/12/2010

Presidente deve anunciar decisão até o fim da semana para não deixar o caso para Dilma

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva já deixou claro a seus assessores que vai manter o terrorista italiano Cesare Battisti no Brasil. Durante encontro com jornalistas que fazem a cobertura do Palácio do Planalto, nesta segunda-feira, Lula voltou a dizer que tomará uma decisão sobre o assunto até o final desta semana.

Lula não quer deixar o caso para ser resolvido pela futura presidente Dilma Rousseff.

Leia mais
Ricardo Setti: O terrorista que matou quatro pessoas deve ficar livre da cadeia
Em VEJA de 21 de janeiro de 2009: Obrigado, Tarso Genro

Battisti foi condenado à prisão perpétua na Itália em 1987 por quatro assassinatos promovidos pela organização Proletários Armados pelo Comunismo (PAC). Preso na Penitenciária da Papuda desde março de 2007, sua extradição foi pedida pelo governo da Itália.

Julgado em 19 de novembro de 2009 pelo Supremo Tribunal Federal, o pedido foi considerado procedente. Os ministros, porém, decidiram que a decisão final sobre a extradição deveria ser deixada ao presidente da República, por se tratar de um caso de política internacinal.



São Paulo, quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

CONTARDO CALLIGARIS

A Itália e o caso Battisti
A Itália ganhou a guerra dos anos 70: a República se manteve sem deixar de ser Estado de Direito


QUANDO SAÍ de férias, o Conare (Comitê Nacional para os Refugiados) tinha negado o status de refugiado político a Cesare Battisti, o foragido da Justiça italiana preso no Brasil em 2007, num quiosque de Copacabana (esse detalhe deve ter revoltado mais de um, na Itália: "Matou meu pai, meu marido, meu amigo, e agora toma água de coco na praia?").

Durante os ditos anos de chumbo italianos, Battisti, 54, foi membro dos PAC (Proletários Armados para o Comunismo), um grupinho ideologicamente pouco expressivo, mas muito violento. Em 1981, sem ser acusado de nenhum homicídio específico, ele foi condenado a 12 anos de prisão; fugiu para o México e, logo, para a França. Quando a França mudou sua política de asilo aos terroristas foragidos, Battisti veio ao Brasil, com documentos falsos.

Entretanto, Pietro Mutti, chefe dos PAC, foi preso na Itália e, para evitar a prisão perpétua, escolheu a "delação premiada". Na delação premiada, os acusados, para se salvarem, denunciam outros culpados, e é frequente que eles "ferrem" logo os foragidos, que estariam "a salvo" (esse era o caso de Battisti). Agora, sem a delação premiada, a polícia italiana não teria desmanchado as organizações terroristas dos anos 70 nem marcado pontos no combate contra as máfias.

Enfim, o "arrependimento" de Mutti levou a novos processos, nos quais Battisti foi condenado por seu envolvimento em quatro homicídios -dois eram execuções de comerciantes que tinham "ousado" resistir aos assaltos pelos quais os PAC "arrecadavam" fundos.

Bem no dia de minha volta ao Brasil (15 de janeiro), eis que Battisti estava nas primeiras páginas da imprensa italiana, num coro de indignação: Tarso Genro, ministro da Justiça, acabava de conceder asilo a Battisti, revertendo a decisão do Conare.

Deixo de lado o debate jurídico. O que mais fere os italianos é a ideia de que, segundo o Brasil, Battisti, voltando para a Itália, correria perigo de vida; como se o Estado italiano fosse um bandido, pronto a eliminar restos incômodos de seu passado.
Há, nessa ideia brasileira, uma projeção: nos anos 70, a Itália teria sido uma ditadura, como o Brasil.

Essa visão da Itália, além de errada, é cúmplice do próprio ideário dos anos de chumbo. Pois, nos anos 70, foi graças à visão de um Estado bandido que os terroristas italianos, de esquerda e de direita, justificaram seu ódio pelo que lhes parecia ser a "mediocridade" democrática.
Neofascistas ou "revolucionários", eram adolescentes enlouquecidos que queriam vidas e mortes "extraordinárias". Atiravam em sindicalistas e comerciantes ou colocavam bombas nos trens para acabar com a "normalidade" cotidiana que receavam para seu próprio futuro; e juravam que era para lutar contra a opressão do Estado.

Hoje, é possível dizer que a Itália ganhou a guerra dos anos de chumbo: a jovem República se manteve sem deixar de ser um Estado de Direito. Quem pensa assim?

Acaba de sair um livro de Adriano Sofri, que foi (ele sim) uma figura crucial e pensante daqueles anos, líder de Lotta Continua, acusado como mandante do homicídio do comissário Luigi Calabresi e condenado a 22 anos de prisão. Em "La Notte che Pinelli" (ed. Sellerio), Sofri reconstitui a história da investigação depois do atentado de Piazza Fontana, em Milão, em dezembro de 1969 (bomba que foi o primeiro ato dos anos de chumbo).

O comissário Calabresi seguiu a pista anárquica -errando, pois a bomba (entendeu-se mais tarde) era de direita. O anarquista Giuseppe Pinelli, questionado, "jogou-se" da janela do quarto onde estava sendo interrogado. Lembro-me bem: Pinelli, para todos nós, "tinha sido suicidado".
Junto com o corpo de Pinelli, naquela noite, ruiu a confiança no Estado. Ou seja, a bomba surtiu o efeito desejado: durante décadas, a democracia pareceu ser apenas o disfarce de uma dominação brutal e escusa, que legitimaria o combate armado. Calabresi, um policial íntegro, não foi responsável pela morte de Pinelli, mas foi assassinado, em 1972, depois de uma campanha de imprensa que o culpava.

Com coragem admirável, Sofri escreve o que talvez venha a ser o melhor epitáfio dos anos de chumbo: "Não me sinto corresponsável por nenhum ato terrorista dos anos 70.
Mas do homicídio de Calabresi, sim, por ter dito ou escrito ou por ter deixado que se dissesse e se escrevesse "Calabresi, você será suicidado'".

ccalligari@uol.com.br

A TIM e eu, eu e a TIM

No dia 9 de Dezembro de 2010 comprei um iPhone 4 da Tim por telefone. O prazo de entrega foi de até dez dias úteis. O protocolo dessa compra é 2010-2103-37563. No dia 23 de Dezembro liguei para saber se havia alguma previsão de entrega do aparelho, e me pediram para aguardar até o prazo final, isto é, o dia 27 de Dezembro; o protocolo deste atendimento foi o 2010-2209-76144. Hoje, 27 de Dezembro, encerrado o prazo de entrega, liguei novamente e fui atendido pelo protocolo 2010-2242-03781. O resultado desta ligação de hoje é preocupante. Segundo a atendente, no dia 16 de Dezembro (isto é, antes da minha segunda ligação) a venda não havia sido autorizada pela TIM. Eu não fui notificado de nada! A surpresa não acaba por aí. Perguntei então se a venda estava cancelada, e a resposta é que não. Tenho que esperar até o dia 4 de Janeiro para saber se a venda está realmente cancelada. A opção que a atendente (muito gentil, diga-se de passagem) sugeriu foi a de recusar o recebimento do aparelho caso ele venha a ser entregue. Essa não é uma opção aceitável, pois eu moro em um prédio onde vários porteiros recebem as correspondências. Eu não posso atrapalhar o serviço deles pedindo para recusar o recebimento de um certo pacote que talvez venha a ser entregue. Neste momento sou um refém da TIM: não sei se o celular que comprei vai ser entregue, nem posso comprar o aparelho em outra loja. É uma vergonha!

Esta mensagem foi enviada pelo sítio Web da TIM, e o novo protocolo é 2010224251847.

Saturday, December 25, 2010

Uma noite memorável

Aproveitando a visita de Marcelo Almiron a Maceió, Enilson e eu fomos com ele conhecer a "Cebichería El Brujo", anexo do restaurante Wanchako.





O lugar é impecável, desde a ambientação até a música. Fomos recebidos pela chef Simone em pessoa, e pedimos que ela preparasse um menu degustação.



Foi um evento memorável, tanto pela componente gastronômica quanto pela ótima companhia. Apreciamos uma variedade de tiraditos e cebiches, todos maravilhosos. A bebida foi a fantástica caipiroska de lichia, complemento perfeito.

Wanchako e a Cebichería El Brujo são parte do patrimônio cultural da cidade e do Estado. Parabéns para Simone e sua equipe.

Wednesday, December 22, 2010

Diálogos com alunos

Após da apresentação de um bom trabalho de compactação de imagens por uma técnica que não introduz perdas, faço a pergunta absolutamente canônica ao aluno:
- O algoritmo é com ou sem perdas?
- Com perdas, claro!
- E por que seria com perdas?
- Porque é muito bom.
- Não entendi.
- Porque é muito, muito bom.
- E o que isso tem a ver com as perdas?
- Ahhhh! Perdas! Entendi pernas!
- Se entendeu pernas, o que significa a sua resposta? O que você quis dizer ao afirmar que o algoritmo tem pernas?
- Que ele se sustenta!

E o salário...

Sunday, December 19, 2010

Conversando com a Tam pelo Twitter

No dia 13 de dezembro viajei para Foz do Iguaçu em meu último compromisso acadêmico do ano. O voo que haviam comprado requeria dois trasbordos, mas na hora de ser atendido no balcão da Tam o funcionário tomou a iniciativa de sugerir uma troca de passagem. Com essa troca eu não precisaria mais fazer trasbordos, e ainda chegaria duas horas antes ao destino. Evidentemente aceitei e, ao retornar da viagem, fui deixar o registro do elogio no site da Tam.

Cheguei na página de mensagens, escrevi o texto e fui redirecionado para a página "Fale com o Presidente", onde informei o número do cartão fidelidade e a senha. Os meus dados foram recuperados sem problemas, preenchi vários outros campos, digitei o "captcha", e na hora de mandar a mensagem... nada! Tentei tudo novamente desde o início, e nada. Estava usando Firefox, e repeti tudo mais um par de vezes com o Chrome... e nada! O botão de envio não faz nada.

Resolvi comentar o fato no Twitter, e copio o diálogo a seguir (ler de baixo para cima).



Obediente como sempre, segui o link que me enviaram... que me levou para onde? Para a primeira página que acessei... e tudo se repetiu novamente.

Parabéns pelo excelente SAC!

Para não deixar sem registrar o elogio, eis o texto que nunca consegui enviar.


No dia 13 deste mês embarquei em Maceió com destino Foz do Iguaçu no voo 3153. Gostaria de deixar o registro do excelente atendimento dado pelo funcionário Antonio, do balcão de atendimento da Tam. Ele tomou a iniciativa de verificar que havia um voo melhor que o meu, e providenciou a troca. Graças a isso, cheguei duas horas antes do previsto e sem fazer trasbordos. Ele e a Tam estão de parabéns. Muito obrigado!

Wednesday, December 8, 2010

Os dez mandamentos de Bertrand Russell

Agradeço ao amigo Cribari o link a este material.


Bertrand Russell’s Ten Commandments
By philebersole

The philosopher Bertrand Russell wrote his own personal set of ten commandments. They were published under the title “My Ten Commandments” in Everyman magazine in 1930.

They ran as follows: -

1. Do not lie to yourself.

2. Do not lie to other people unless they are exercising tyranny.

3. When you think it is your duty to inflict pain, scrutinize your reasons closely.

4. When you desire power, examine yourself closely as to why you deserve it.

5. When you have power, use it to build up people, not to constrict them.

6. Do not attempt to live without vanity, since this is impossible, but choose the right audience from which to seek admiration.

7. Do not think of yourself as a wholly self-contained unit.

8. Be reliable.

9. Be just.

10. Be good-natured.

Years later he wrote another set of ten commandments, this one just for teachers. It was published in an article entitled “The Best Answer to Fanaticism – Liberalism” in the New York Times Magazine in 1951.


This set ran as follows: -

1. Do not feel absolutely certain of anything.

2. Do not think it worthwhile to proceed by concealing evidence, for the evidence is sure to come to light.

3. Never try to discourage thinking for you are sure to succeed.

4. When you meet with opposition, even if it should be from your husband or your children, endeavor to overcome it by argument and not by authority, for a victory dependent upon authority is unreal and illusory.

5. Have no respect for the authority of others, for there are always contrary authorities to be found.

6. Do not use power to suppress opinions you think pernicious, for if you do the opinions will suppress you.

7. Do not fear to be eccentric in opinion, for every opinion now accepted was once eccentric.

8. Find more pleasure in intelligent dissent than in passive agreement, for, if you value intelligence as you should, the former implies a deeper agreement than the latter.

9. Be scrupulously truthful, even if the truth is inconvenient, for it is more inconvenient when you try to conceal it.

10. Do not feel envious of the happiness of those who live in a fool’s paradise, for only a fool will think that is happiness.

I am indebted to Kenneth Blackwell, editor of Russell: the Journal of Bertrand Russell Studies, for the sources of these quotes.