22 de janeiro
Saída de casa às 10:00 para pegar o voo Maceió-Salvador. Nada especial a relatar, só o calor de vestir uma camisa para o inverno europeu em pleno verão nordestino. No aeroporto a surpresa de só poder emitir os trechos MCZ-SSA e SSA-LIS.
Chegada em Salvador por volta das 13:30 e procura imediata pelo balcão da Tap... que só abre às 19:30. O tempo é muito para ficar feito uma assombração no aeroporto, e pouco para qualquer programa medianamente interessante. Opto por ir ao shopping Salvador Norte, que fica perto do aeroporto. Vou de ônibus. É uma versão pobre (bem pobre) do Salvador Shopping, mas pelo menos tem uma praça de alimentação mais variada do que a do aeroporto. A Lan House fecha às 17:00, e só dá tempo para mandar um par de mensagens. Volto ao aeroporto.
Sou o segundo da fila para ser atendido no balcão da Tap. Chega a minha vez e, surpresa, o sistema não permite emitir o trecho LIS-FCO. Make the what? Esperar até a hora do embarque. Pelo menos consigo viajar na saída de emergência, onde posso esticar as pernas.
23 de janeiro
O voo até Lisboa é tranquilo. O atendimento da Tap cumpre rigorosamente com o mínimo esperado, e é tolerável para uma viagem de até oito horas.
O tempo de conexão é curto, apenas o suficiente para fazer o controle de passaporte e dar uma volta pelas lojas e bares. Surpreendem os preços dos lanches: iguais ou menores do que nos aeroportos do Brasil: um sanduíche de baguette e um expresso (ambos excelentes) saem € 6,00.
O voo chegou em Roma um pouco adiantado. Me perdi nas lojas enquanto procurava pela minha bagagem. Perdido mesmo! O aeroporto Leonardo da Vinci é enorme, e tem muitas lojas enormes e luxuosas.
Primeira visão na saída da alfândega em Roma: uma freira empurrando um carrinho de bagagens em uma direção, e uma espécie de Cicciolina parcialmente embrulhada (as partes não embrulhadas são essas mesmo) em um abominável casaco de peles. Duas tristes visões de vidas perdidas...
Ao sair da alfândega (fiz migrações em Lisboa) vi um pessoal com placas da ESA. O meu nome não constava na lista de passageiros, mas estavam esperando por alguém do Japão que viria para o mesmo hotel que eu. O motorista, muito atencioso, aceptou me trazer e a conta ficou pela metade para cada um.
Em Frascati. O hotel é aparentemente pequeno. A recepção é minúscula, mas o quarto é espaçoso e muito bem equipado. Tenho até uma varandinha com uma mesa e cadeiras com vista para a cidade! Acabou de faltar energia... mas voltou. Lembrei dos apagões em Recife e Maceió, faz tempo que não padecemos deles!
Vou dormir na minha magnífica cama de casal. O quarto está quentinho, aconchegante...
Sunday, January 23, 2011
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